Na concentração
Bem pessoal, faltam menos de 48 horas para a abertura oficial da 18ª Copa do Mundo de futebol (e menos de uma semana para a estréia da seleção brasileira) e cresce em todos os lugares a expectativa para ver a bola rolando.
Tanto do lá na fria Europa, quanto aqui em pleno outono sul-americano e pelo restante do mundo a luta de classes continua em campo. Bush segue perdendo apoio popular e não conseguindo mais explicar as atrocidades cometidas por seus soldados em solo iraquiano cai nas pesquisas de opinião. No Nepal o pau continua comendo solto. No Chile jovens secundaristas sacodem o país e já deram o cartão vermelho para o chefe de polícia responsável pela violenta repressão contra as manifestações juvenis. E Chavez tenta faturar em cima das contradições do governo de Evo Morales na Bolívia, inclusive financiando através da PDVSA a transmissão dos jogos da Copa.
No Brasil, Lula tenta a todo custo posar para a foto ao lado dos Ronaldinhos & Cia (até tele-conferência já está marcada). Em Brasília, traíras petistas e stalinistas do PCdoB, se dizendo indignados, defendem a repressão contra sem-terras que se manifestaram no Congresso Nacional. ACM está com mó inveja. Já quando juízes (de toga e não de apito) aumentam seus gordos rendimentos, nem um deles abre a boca para se dizer indignado e nem chama a polícia. Provavelmente para ver se sobra algum “índicezinho” para eles.
Enquanto isso, as seleções vão dando os últimos ajustes em seus times para poderem estrear bem. Mas, os problemas são inúmeros, a Inglaterra ainda não tem a certeza de contar com sua jovem estrela Rooney; a Itália não bastassem os reflexos do escândalo que sacode o Cálcio Italiano perdeu de uma só vez sua zaga titular, Niesta e Zambrotta, Totti ainda tenta se recuperar antes de acabar a Copa ; Sérvia & Montenegro (por enquanto, com a separação de Montenegro aprovada em plebiscito recente) vive as conseqüências do estabanado nepotismo de seu treinador ao convocar seu filho Petkovick (não o do Fluminense) e vê-lo renunciar a convocação por conta das críticas. Coisa que ainda não aconteceu com a Croácia vítima do mesmo método nepotista que custou a vaga ao brasileiro naturalizado croata Eduardo Santos, o Duda.
Se o Brasil pena com a irritante relutância de Parreira em escalar um quinteto mágico pondo os Ronaldinhos, com Adriano, Kaká e Robinho, a Argentina sofre com a recusa de seu treinador em apostar num quadrado mágico colocando Tevez ao lado de Crespo, Riquelme e Saviola.
Já a anfitriã Alemanha tenta entrar no clima da Copa e injetar um ânimo em seus sisudos jogadores. A França, que desta vez corre por fora, perdeu Cissé o jovem jogador que parece mais velho que o Zidane.
Quanto as equipes consideradas figurantes (Togo, Angola, Arábia Saudita, Irã, etc) ninguém sabe, ninguém viu. Parece que já estão na Alemanha (...)
Mas, pelo que tenho ouvido por aí só a estréia já tá valendo status de final de Copa do Mundo.
É a Copa do Mundo começando (...) .
Dirley Santos, Botafoguense direto de Niterói (RJ)
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