O que fazer?
Gordo, com bolhas, sem ritmo de jogo e agora com tonturas. Esse é o nosso fenômeno Ronaldo. Mas, apesar de tudo isso e da opinião contrária de muitos tenho certeza que Ronaldo deve permanecer na equipe.
É errado atribuir a atuação decepcionante da seleção brasileira ao Ronaldo. Afinal quase todo o “quarteto mágico” não esteve bem na partida. O que fez Ronaldinho Gaúcho? Algumas jogadas individuais que não deram em nada, devida a forte e boa marcação do time croata. E o ‘imperador’ Adriano? Sem movimentação e com uma ligeira melhora após a entrada de Robinho deu somente um chute a gol. O único que se salva é Kaká, que além do belo gol ajudou na marcação.
Mas então, porque Ronaldo deve permanecer se a entrada de Robinho deu mais movimentação para a equipe? Em primeiro lugar devemos lembrar que Robinho entrou na metade do segundo tempo, quando a marcação da Croácia já estava começando a ficar cansada e, apesar da boa movimentação, concretamente a seleção não criou grande coisa, nem Adriano passou a ser o tal de “imperador”.
Além disso, numa Copa do Mundo, que na verdade é um torneio de mata-mata, não podemos abrir mão de um ‘matador’ como Ronaldo que, apesar de jogar mal quase fez um gol contra a Croácia num belo chute de fora da área. E, principalmente na segunda fase, quando os jogos se decidem muitas vezes em detalhes, um gol pode ser decisivo para a classificação.
Com a entrada de Robinho podemos até ganhar em movimentação. Ou então, com a entrada de Juninho Pernambucano temos mais uma opção para a bola parada. Mas, inegavelmente, sem Ronaldo perdemos em objetividade e conclusão a gol, ficando sem uma bela opção para o último toque.
É bem verdade que Ronaldo hoje não é esse jogador. Mas ele pode muito bem adquirir ritmo de jogo nas próximas duas partidas contra Austrália e Japão (que por pior que a seleção jogue, ganhará com facilidade) para depois entrar arrebentado nas oitavas-de-final e ser novamente decisivo como na Copa de 2002.
E vocês o que acham, o que fazer?
Alberto Albiero, colorado de Campinas/SP.
3 Comentários:
Craro gaudério paulista,
Esta sua opinião sobre o Ronaldo "Faustão" valeria muito se ele tivesse demonstrado algum avanço nos últimos dois meses.
É verdade que em 98 e 2002 o, então, fenômeno calou e surpreendeu muita gente. Mas ele já não tem mais a mesma a explosão de então, o caso é apostar num matador sim e creio que o Adriano subiria muito de produção se tivesse alguém para puxar a defesa da área e deixá-lo mais a vontada; além de dar opção (junto com o Gaúcho) pelas pontas, algo que não teremos com o Roberto "Máscarado" Carlos e "Vovô" Cafu.
Por mim, faria que nem em 58, botaria Robinho e Cicinho, mais Juninho pelo meio e passaria o Zé Roberto para a lateral esquerda. Claro que isso agora de uma tacada só seria uma tsunami, mas o conservador Parreira já deveria estar encaminhando esta escalação desde o fim das eliminatórias.
Quem sabe assim não teríamos tifdo uma outra postura em relação à Croácia.
PS - O post sobre o "título" do Inter "sub-oquê?" foi desnecessária. Num sei como o Matheus Crespo te aturava em PoA. rs, rs, rs
Dirley Santos, botafoguense de Niterói/RJ.
Nessa avaliação não se leva em conta que a Nike é quem manda na escalação de Ronaldo o "fenômeno". Ele pode até ser matador, mas com febre, gordo e cheio de bolhas não se justifica a permanência dele na escalação, a não ser pelo poder econômico. Vide a copa da França.
Depois do jogo com a Austrália os argumentos sobre a melhora de "Ronaldão" não têm muito valor, a não ser para a Globo, que deve ter entrado em algum acordo com a Nike e agora defende o "gordo" como ninguém. Chegou até a mostrar um clip com a "melhores" jogadas dele no jogo, que incluem aquela furada histórica.
A seleção brasileira está velha e cheia de milionários. Qualquer técnico menos comprometido com a CBF e seus patrocinadores começaria com Cicinho, Robinho, Juninho e agora com Fred. Milionários, quase, mas bem mais jovens...
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