Acabou ... a Itália é tetra!
Finalmente a partida derradeira da Copa da Alemanha de 2006 foi realizada. Para decepção dos brasileiros Itália e França disputaram o troféu que a seleção brasileira abriu mão.
O jogo para muitos foi bem ruinzinho mas ninguém pode negar que teve seus momentos de emoção. Logo aos cinco minutos o árbitro argentino Horácio Lizondo marcou um pênalti pra lá de duvidoso de Materazzi em cima de Malouda. Penalidade cobrada cheia de firulas por Zidane mas que acabou entrando d epois d ebater caprichosamente no travessão.
Feito o gol a França procurou amarrar o jogo, mas a Itália conseguiu logo o empate o mesmo Materazzi de cabeça após escanteio bem cobrado por um apagado Pirlo.
No segundo tempo a França procurou desde o reinício o gol. E Ribery, depois Malouda e Henry tentaram uma, duas, três vezes, mas não conseguiram vencer Buffon.
Então Vieira, machucado, teve de ser substituído e a França começou seu calvário. Entrou Diarra, que não comprometeu. E a França continuou pressionando, mas sem ameaçar de fato a meta italiana.
Enfim o técnico da azzurra, o retranqueiro Marcelo Lippi resolver intervir no jogo e tirou Totti, que nada fazia em campo, e também o esforçado Perrotta.
Entraram Iaquinta e De Rossi que em nada acrescentaram de qualidade a não fôlego ao time da bota. Mas nem assim a Itália pôde equilibrar um pouco o jogo. Pois a França segue pressionando principalmente com Henry.
A Itália parece mais cansada quando Lippi tira Camoranesi e coloca o craque Del Piero. Parece querer apostar na superstição e tenta repetir a semifinal contra a Alemanha.
Mas a França ainda sobra um pouco mais apesar do evidente desgaste físico de ambas as equipes quando termina o tempo regulamentar.
O início da prorrogação repete a pressão francesa. E o grande Zinedine Zidane emociona a todos quando decide permanecer em campo com o ombro direito machucado. Trezeguet entra em lugar de Ribéry que, mesmo exausto, ainda ameaçava a meta de Buffon. A França dá mostras que não quer ir para os pênaltis.
Já a Itália aparenta estar meio acuada dando chutões para o alto e se livrando da bola. Aos 15 da prorrogação o goleiro italiano Buffon faz a mais importante e talvez difícil defesa desta Copa, em cabeçada certeira de Zidane.
Wiltord entra na vaga de um moribundo Henry que aparenta nem ter forças para bater um pênalti.
Começa o segundo tempo da prorrogação e de repente, do nada, a tragédia! Zinedine Zidane, em um gesto tresloucado, dá uma cabeçada no peito de Materazzi e é expulso de campo. Como o juiz e nem o bandeirinha viram a agressão parece que o aviso para a expulsão veio de fora das quatro linhas. Quem expulsou o Zidane? A questão fica no ar ...
A expulsão de Zizou abateu imediatamente o time gaulês e a partida se arrastou melancolicamente até o final.
Vieram os pênaltis! A final de 94 ganhou uma companheira para a história. Os batedores iam cumprindo a missão até que David Trezeguet, que muitos exigiram (e corretamente) a entrada durante a copa deslocou Buffon mas a bola bateu no travessão e não entrou. Ao contrário do que aconteceu com Zidane.
A Itália é tetracampeã. Uma campeã digna desta copa, de futebol retrancado, defensivo e decidido nos erros do adversário. A Itália, justiça seja feita errou pouco, já franceses, argentinos e brasileiros ...
PS 1 – Essa foi a segunda copa com pior média de gols marcados da história das copas, com 2,29 por partida; só ficando atrás da Copa de 90 na Itália (onde mais?) com 2,21.
PS 2 – Que asneiras o Materazzi falou para o Zidane?
Dirley Santos, botafoguense de Niterói/RJ.
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