Na concentração
A luta de classes também entra em campo
Bem companheirada, chegou o grande e dia e começou a 19º edição da Copa do Mundo de Futebol. Com certeza nem os mais otimistas (e menos elitizados) dirigentes poderiam imaginar que em menos de cem anos a copa do mundo atingiria o nível de maior espetáculo da terra e que uma de suas edições seria jogada em plena África negra.
É certo que as expectativas mundiais são as mesmas de sempre, com olhos e corações voltados para o país-sede da bola; mas é bom se ligar e ver que a bola planetária continua rolando em campos esburacados. Por exemplo, a crise grega ainda cala estádios nas bolsas de valores pelo mundo e as comissões técnicas da União Européia escalam seus melhores economistas na zaga para tentar minimizar as perdas.
No Oriente Médio, verdadeira zona do agrião da política internacional, o massacre criminoso de Israel contra os ativistas da Frotliha da Paz, com o aval do cartola Obama, rebaixou ainda mais a simpatia do estado nazi-sionista perante a opinião pública mundial e reacenderam a luta pelo fim do bloqueio à Gaza e à luta pela libertação da Palestina.
Por fim, no Brasil, o clima ainda é de pré-temporada para as eleições que ocorrerão em outubro. No time do governo, Lula preferiu apostar na prata da casa e lançar Dilma Roussef à presidência; já oposição burguesa vai de José Serra, veterano de outros pleitos, mas com o time incompleto, pois ainda não escalou o vice.
Mas os movimentos sociais brasileiros , que torcem e lutam contra as políticas neoliberais de Lula, não estão parados e mesmo durante a copa, impulsionaremos a construção da nova central e o lançamento de candidaturas que defendam um programa dos trabalhadores e apóie integralmente suas lutas, como a de Zé Maria, do PSTU.
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1 Comentários:
Muito bom, Dirley!
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