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22.6.10

Zebras a solta na África



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Por Juzerley Santos

Japão, Nova Zelândia, Austrália, Eslovênia, Grécia e até Eslováquia; qual será a grande zebra da última rodada?
Fora o grupo do Brasil, primeiramente considerado o “Grupo da Morte”, a zebra andou solta pelos demais grupos deste Mundial. A maior delas com certeza foi o empate que a esforçada Nova Zelândia (há 28 anos sem ir a uma Copa) arrancou contra a atual campeã Itália. Surpreendentes vitórias do Japão sobre o sempre perigoso Camarões, da Grécia sobre a campeã olímpica Nigéria e os pontinhos marcados por Eslováquia e Austrália; além é claro do “futebolzinho” apresentado por alguns favoritos europeus como Itália e Espanha e das seleções africanas abrem a possibilidades de termos algum debutante nas oitavas-de-final.
Final de temporada na Europa, nivelamento entre as seleções, globalização de jogadores e técnicos, sistemas táticos ultrapassados e iguais; muitas desculpas têm surgido para tentar explicar uma possível “nova ordem mundial” futebolística, mas é evidente o baixo nível técnico de muitos atletas, independente da nacionalidade.
O problema é que ao contrário de zebras passadas e clássicas como o time de garçons e operários dos EUA ganhando da Inglaterra em 1950; a comunista Coréia do Norte vencendo a Itália em 1966; o carrossel holandês disputando as finais em 1974 e 1978; Honduras empatando com a dona da casa Espanha em 1982; a máquina dinamarquesa em 1986 e as seleções africanas desde então; estas atuais zebras têm conseguido resultados positivos em jogos de nível técnico muito baixo.
É verdade que isso anima a competição e pode até ser que no final nenhuma destas seleções avance para a próxima fase, mas que deram o alerta de que o futebol mundial anda mal das pernas, ah, isso deram.
PS - Se a bagunçada França se classificar, esta sim será a maior zebra em terras africanas.

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1 Comentários:

At 2:44 PM, Anonymous Anônimo escreveu:

Acho que nesta Copa não terá surpresas, eu esperava uma melhor atuação dos selecionados africanos, mas, infelizmente, não aconteceu.
Os 4 favoritos continuarão sendo Brasil, Argentina, Itália e Alemanha. Acho que até a Itália irá longe mesmo jogando um futebol medíocre.

 

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